Descubra qual é a nota de corte PF/PRF, quanto você precisa tirar para ser aprovado no concurso e se isso é mesmo importante.
Uma das questões que aparecem muito entre os concurseiros por aqui diz respeito à nota de corte no concurso da Polícia Federal ou da Polícia Rodoviária Federal. Em outras palavras, qual o mínimo necessário que é preciso tirar para passar no concurso.
No texto de hoje, vamos falar sobre quanto é preciso tirar para passar e se a nota de corte é mesmo tão importante nesse processo, ou não.
Qual é a nota de corte da PF e da PRF?
Todas as vezes que uma prova se aproxima, o mesmo questionamento vem à tona. Qual o mínimo necessário que é preciso tirar para conquistar a aprovação. Mas a verdade é que a nota de corte não quer dizer nada e quanto mais cedo você deixar de pensar nela, melhor.
Em primeiro lugar, a nota de corte não garante que você vai entrar no concurso. Você pode tirar a nota de corte da PF, passar e ficar fora das vagas — e nada garante que você será chamado. Então, já fica claro que atingir a nota de corte do concurso não faz com que você conquiste a aprovação.
Além disso, a nota de corte de qualquer concurso é muito volátil. Ela depende de diversos fatores, por exemplo
- nível da prova;
- número de inscritos no concurso;
- quantidade de mudanças que vieram no edital.
Sendo assim, uma prova muito difícil tende a ter uma nota de corte mais baixa. Por outro lado, se a prova é fácil, a nota de corte será bem alta — uma vez que a chance de todos irem bem é maior.
E, sem dúvida, esses fatores estão completamente fora do controle do concurseiro. Por isso, não vale a pena gastar tempo tentando descobrir qual será essa nota. Lembrando que ela não vai te garantir a aprovação.
Por que focar na nota de corte pode atrapalhar?
Muita gente busca a nota de corte da PF, porque quer fazer o mínimo esforço para conquistar a aprovação. Mas não dá para ter o mínimo esforço e querer alcançar o máximo de resultado.
Inclusive, quem procura fazer apenas o mínimo para conquistar a aprovação tende a não passar nunca. Usar a nota de corte como meta, por ser mais fácil e cômodo, é um grande risco. Isso porque, o concurseiro começa a fazer os simulados e quando passa da nota de corte, ele se contenta, se acomoda e acaba com a sua chance de passar.
No concurso de 2014, para o cargo de agente de Polícia Federal, por exemplo, a nota de corte foi 64. Mas já para o concurso de 2018 ela foi 68. Então, quem ficou se baseando na antiga nota de corte e estava satisfeito em tirar entre 64 e 66 pontos nos simulados ficou para trás.
A mesma coisa aconteceu no concurso de 2021. Se no anterior a nota de corte foi 68, quem se baseia nisso ficou satisfeito em tirar entre 70 e 72 nos simulados — sem se esforçar para tirar mais. No entanto, a nota de corte do concurso subiu para 75 pontos.
Para escrivão, em 2018 — só para exemplificar mais uma vez — a nota de corte foi 49. Já em 2021, ela subiu para 66. Dessa forma, fica claro que, se você quer passar no concurso, o ideal é não se importar com a nota de corte e sempre se esforçar para atingir o máximo.
Quanto eu preciso tirar para ser aprovado no concurso?
Se você quer ser aprovado no concurso, terá de esquecer a nota de corte — como se ela não existisse mesmo. Na verdade, considere que a nota de corte para você é 100% da sua prova — ou seja, a meta é gabaritar.
Quem tem como meta ser o primeiro, vai se esforçar muito mais do que quem foca no mínimo, na nota de corte. E, claro, quem estuda para gabaritar vai ter uma chance muito maior de ser aprovado. Logo, não importa quanto será a nota de corte ou o quanto você precisa tirar, nesse sentido.
Então, saber a nota de corte só vai fazer com que você se prejudique e se sabote nos estudos. Você vai se sentir confiante e confortável por ter atingido esse mínimo, mas estará longe de gabaritar a sua prova. E mais, ainda que a sua nota nos simulados já esteja bem acima da nota de corte, o ideal é continuar buscando gabaritar — porque isso é o que vai garantir a sua aprovação.
Vale lembrar também que, no dia da prova, a tendência é que a sua nota diminua — em relação aos simulados — por diversos fatores. Portanto, o ideal é sempre se esforçar muito para gabaritar. Dar o seu máximo. Assim, ainda que algo dê errado e a sua nota seja mais baixa no dia, você terá uma margem de segurança para ficar dentro das vagas.